sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Do encontro

Não ao acaso, mas muito improvável, eis que surge o encontro em outra cidade, em meio ao ecletismo da banda Calypso e do José Augusto. (¬¬)
Do papo surgiu o interesse, o encanto e ... danou-se. Bastou para se ter a certeza mais conflitante de todas: é ele/ela.
Em pouco tempo o amor cresceu. Em muito menos dividiram o  mesmo teto. As pessoas comentando: "Que loucura!" "Insensatos." "Vai passar."
Queriam mais, fizeram um filho. O Universo disse: "Epa! Peraí, agora não!"
Passaram juntos por tudo e assim seguiram, entre lágrimas, risos, confissões, abraços apertados, nós mais apertados ainda.
A velha certeza foi testada e eles passaram no teste. E, maduros, decidiram "organizar o coreto" com papel passado e tudo.
Pediram a benção a quem os quis sempre bem. "Com licença, estamos sendo felizes."
E que assim seja e assim se faça. Harmonia, muita risada, cumplicidade e respeito acima de tudo.
Erikson define a intimidade como "a capacidade de fundir sua identidade com a de outra pessoa, sem receio de que você possa perder algo de si".
Pois bem, não somos um só, mas somos dois desejando compartilhar a unicidade das coisas. E, como dois, mas amalgamados, dizemos assim:

Nos amo.

Sua esposa,
R.

PS: Tudo isso em nove meses!