sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Sobre ser psicóloga

Um cuidado. Como cuidadora acima de tudo, meu trabalho deve enfatizar o ser humano, como objeto de estudo, com muita cautela e respeito à singularidade.
O ser humano como ser de experiências. Experiências das mais diversas, trazendo consigo variadas sensações: tristeza, angústia, felicidade, excitação, etc. Experiências que muitas vezes geram conflitos (internos) que nos travam diante do nosso processo de amadurecimento.
Nem todos somos, sozinhos, capazes de passar por nossos conflitos e crises de maneira construtiva e é nessas horas que podemos e devemos recorrer a ajuda de um psicólogo.
Com suas técnicas e o que é melhor, sua sensibilidade e capacidade empática, o psicólogo trabalha juntamente com o cliente outras maneiras de olhar determinada situação, encarando-a e aceitando-a a fim de  que se aguce a autopercepção, o autoconhecimento do cliente para que este se enxergue como responsável por sua vida e como capaz de modificá-la da forma que achar que melhor lhe cabe.
Sem mais. Sem julgamentos nem promessas de autoajuda baratas. O psicólogo não resolve seus problemas. Quem resolve é você. Oras, ele te mostra capaz de solucionar seus próprios problemas. Ou não. Se você não quiser e estiver disposto a assumir-se responsável pela escolha feita. O que queremos e juramos é isso: libertá-lo. Para que você seja o dono de sua vida e das suas decisões.

" Se quiser ficar louco, cometer suicídio, melhorar ou ter uma experiência brilhante que modifique sua vida, isto depende de você." Fritz Perls

Seja o responsável por VOCÊ e pelo que FAZ. Sendo assim, cuide-se. Cuidar do corpo não é o bastante. Mens sana in corpore sano, já diziam os gregos, que além de grandes pensadores, eram hiper sarados!

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